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História

Chãs  de Tavares

 

Foi vila e sede de concelho, por foral dado pelo conde D. Henrique e sua mulher Dona Teresa, de 27 de Fevereiro de 1114, e, assim permaneceu até 23 de Junho de 1852, altura em que foi incorporada no concelho de Mangualde. Teve foral manuelino em 10 de Fevereiro de 1514. Abadia da apresentação do padroado real. Diocese de Viseu. 

 

Travanca de Tavares

 

Situada na margem esquerda do rio Lodares, anteriormente designado Ribeira Chão, a freguesia de Travanca de Tavares está integrada administrativamente no concelho de Mangualde, distrito de Viseu, distando da sede concelhia cerca de catorze quilómetros. O seu orago é o Divino Salvador, celebrado anualmente na freguesia a 6 de agosto. Esta celebração remonta ao século v no oriente, sendo conhecida como a Festa da Transfiguração do Senhor. O episódio da transformação foi relatado pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas como sendo a manifestação que Jesus era realmente o filho de Deus, o Salvador do Mundo.

O Topónimo principal desta freguesia é composto por dois elementos, sendo que o primeiro elemento parece derivar do baixo-latim “trabanca”, que tem o significado de “floresta cerrada, de árvores troncosas”; já o segundo elemento do topónimo, “Tavares” ter-se-ia aplicado como forma de distinção das várias povoações chamadas Travanca, usando-se para o caso, a existência do julgado medieval de “Tavares”, no qual a freguesia estava inserida.

 

O povoamento do território que corresponde à atual freguesia de Travanca de Tavares é bastante remoto, tendo em conta a proximidade de vestígios de edifícios castrejos. Na chronica Gothorum é referido o castelo de Travanca como tendo sido conquistado por Fernando I de Leão, juntamente com os de S. Martinho de Mouros e Penalva. No entanto, não existem quaisquer vestígios do dito castelo, pelo que se pode depreender que se trataria do castelo de Tavares, cabeça do antigo julgado medieval.

 

Ao que se sabe, a “villa” de Travanca era reguenga, sendo que em 1154 D. Afonso Henriques faz doação de cinco casais dela a Soeiro Tedões. Em 1183, o mesmo monarca doou a D, João Pires, Bispo de Viseu, uma outra herdade que possuía em Travanca de Tavares, concedendo todos os direitos e usufrutos que aí detinha. A freguesia esteve sempre integrada no concelho de Tavares, até que a 10 de fevereiro de 1852 este foi extinto e integrado como freguesia no concelho de Mangualde.

 

Eclesiasticamente, a paróquia de Tavares parece ter sido filial da de Santa Maria do castelo (Castelo de Tavares), pois ainda no século XVIII o abade de Tavares apresentava o cura de S. Salvador de Travanca.

 

Várzea de Tavares

 

Também Várzea da Serra, ou, Várzea. Pertenceu ao concelho de Tavares, extinto pelos Decretos de 10 de Fevereiro de 1852, 23 de Junho de 1852 e 1 de Setembro de 1853, pelos quais passou para o de Mangualde. Eclesiasticamente anexa a Abrunhosa-a-Velha. Era curato da apresentação do abade de Santa Maria de Chãs. Diocese de Viseu. 

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